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Verdade relativa

A verdade relativa define as 3 fases do entendimento humano, consoante a capacidade ou experiência e o saber. A 3ª Fase da VR ou VR3 é o acto de conhecer ou escola (a pessoa ainda está no método dedutivo). Na VR2 o homem já entende o acto de conhecer; ou seja, ele já realiza as coisas através de alguma capacidade ou experiência e está a caminhar para a melhor ideia ou resultado, e por isso está um pouco confuso porque está na passagem das deduções para o método indutivo primário. E a VR1 é o inteligir e agir sobre o entendimento do acto de conhecer, e por isso o homem pode assumir cargos de responsabilidade porque tem a capacidade para entender o resultados das ideias, intenções e acções de outrem, uma vez que tal pressupõe conduzir ou influenciar a população a pontos de a fazer reagir inconscientemente às suas intenções e actos.

Já reparou que as acções humanas ou a forma como agimos é dependente daquilo que nos ensinam? E que nós não sabemos se algumas coisas são verdades irrefutáveis, para não agirmos erradamente e sobretudo de encontro aos interesses de quem nos ensina; ou seja, o Estado?   Por isso a definição das coisas que estejam relacionadas com o comportamento tem de ser cuidada e experimentada no sentido de se verificar bem se uma certa definição está mesmo correcta ou se lhe falta alguma coisa que possa levar as pessoas a agirem erradamente, abstractamente ou não praticando na totalidade o que a palavra pretende atingir, pois a contrário tal leva as pessoas a agir em conflito consigo mesmo e com outras culturas. Quer dizer que se não definirmos as coisas do entendimento com uma forma completa e universal, aprendermos as coisas incompletas em relação a nós mesmos e aos outros, daí os conflitos mais impensáveis que acontecem.

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Interpretação dos artigos relacionados e diligências obrigatórias:

Ora, para definir as coisas temos de ter em conta o resultado prático e não a sua causa ou uma mera ideia ou intenção, de que esse resultado está garantido só porque parece ou por analogia deverá ser assim que acontece ou que a pessoa vai agir. A definição das palavras não é a ideia sobre elas próprias mas sim o que elas fazem agir, aliás, a política, grupo político ou organização, é que começa por apreender as coisas do Povo e assim deter o poder de definir as coisas e de as lançar através dos dicionários e que raramente são renovados, levando a população a agir consoante as definições que aprendem durante largos períodos apesar de a tecnologia do pensamento e o estado da técnica serem alterados constantemente. É assim que muitas vezes agimos de maneira errada ou incompleta e por isso confusa, ao pensarmos que uma palavra quer dizer uma coisa mas afinal significa outra ou não significa bem o que na realidade devia atingir. Eu mesmo um dia, na Universidade Autónoma de Lisboa, perante a professora, disse “Não acredito em dogmas”. Ora, nessa altura eu pensava que a palavra “dogmas” significava tão só “ideias irrefutáveis”. Ora, seria apenas isso; ou seja, aquela definição seria correcta e eu agiria conforme a verdade universal ou sob influência da verdade ideológica de alguém? Foi então que descobri que, afinal, a definição de algo relacionado com o pensamento ou o entendimento, ou que pode modificar o pensamento e através dele o comportamento, vai fazer-nos agir de uma ou de outra maneira, consoante a forma como entendemos a intenção de cada definição. Por isso estudei muito o significado da palavra “dogmas” não com o objectivo de saber o que é mas de sabem quem é a coisa e qual a sua intenção real; ou seja, qual o comportamento que tal palavra quer que eu tenha de forma universal para que seja entendida por todos de forma igual. Actualmente sei que ninguém me quer forçar a acreditar na existência de Deus ou que eu acredite em “dogmas”, afinal apenas querem que eu aprenda a melhor verdade, o que é pois um bem igual para todos, e só a verdade é que nos torna efectivamente iguais. E a palavra “dogmas” para mim agora já significam “verdades inteligentes ao ponto infinito mas que se mostram normalmente como verdades inalteráveis mas não absolutistas”. Ora, na realidade certa, devemos acreditar naquilo que pelo menos sabemos que não nos prejudica universalmente e por certo os dogmas não são a causa de nenhum problema porque a causa de todos os problemas é a afirmação enganosa e não a afirmação que não se destina senão a tornar-nos iguais no sentido da aplicação da igualdade através da verdade, e não podendo esta ser ideológica; isto é, cada um ter a sua verdade que é a ideologia agnóstica, já que a verdade é um dogma e não uma mera opinião de interesses, especialmente daqueles que apenas olham para a sua verdade. Conclusões: A palavra “dogma” afinal não significa que se trata da realidade como dizem os estúpidos ou então os bipolares sem culpa, e não é uma invariável fixa (“coisa definitiva, imutável, infalível, inquestionável e absolutamente segura ou sobre a qual não pode pairar nenhuma dúvida”), esta definição não ajuda nada e por isso está errada e promove assim a desconfiança, foi lançada por alguém negligentemente. Porque a palavra “dogma” tem de ser definida pelo seu autor e não por quem a quer usar ou deturpar para as suas ideias escravistas e materialistas, aliás roubar as definições das coisas, a autoria e a entidade ou fundação sempre foi um hábito dos astutos de certos poderes colectivos sombra que acham que o homem é como uma matilha de lobos ou um animal na selva. Na realidade certa a palavra “dogma” significa “melhor verdade”, no sentido moral e não no material, uma vez que é na moral que se define como se dá o comportamento, derivado do entendimento que fazemos das palavras que usamos para as nossas intenções. Pelo que, quando Alguém, Entidade ou Religião faz uma certa afirmação sobre como entender a Criação, o Homem e o Universo, através de dogmas, está a ter um cuidado infinito sobre a vida humana, explicando ao homem que, se não podemos provar se Deus existe ou não, então podemos provar o que é melhor para todos segundo a nossa própria experiência. “Melhor verdade”, por seu lado, significa que estamos a contar a história dos nossos anseios mais elevados, e não há melhor valor do que entregar as nossas vidas a uma causa que, mesmo sendo uma história e por isso não podemos nós provar se é real, ela é a melhor para todos, por isso é que é uma história. Aliás, a outra verdade também é uma história ou um dogma, só que não lhes chamam “dogma”, aliás nem lhe chamam nada, pois passa o tempo nas ideias ou chavões porque sendo imbecis naturais, mesmo quando não há culpa, a sua intenção não é perder tempo com cuidados, pois até são facilitistas e por isso basta receber para divulgar ou apoiar uma causa. Pois eu não quero estar preso aos dogmas de uns e de outros e escolho a ideia de que devemos aproveitar o que todos temos de melhor mas certificando-me de que não há erro ou falsidade. E cuidado, sabes que uns querem o melhor para todos mas há os agnósticos que querem o melhor para eles próprios. A prova de que há uma grande contradição nos agnósticos é que apregoam a liberdade, a igualdade e a fraternidade, mas depois dizem que são agnósticos e contra os dogmas, sendo que a liberdade e a igualdade são corolários da verdade e por isso são também dogmas. E eles precisam dos outros para enganar pois só através do crime podem ser poderosos; isto é, apregoam a igualdade mas não praticam o mesmo para o seu estereótipo, é sempre contra os que não são do seu grupo e daí a prova da ilegalidade ou da inconstitucionalidade, sendo a lei ou verdade o que nos torna iguais, sendo a Constituição o dogma maior político porque a palavra “Constituição” significa a lei inquestionável. No fundo, a realidade certa mostra que os agnósticos e ateus são os maiores dogmáticos que existem, e deste entendimento a doença do esquerdismo (ver tudo ao contrário mas sem reconhecer a realidade do resultado). Assim como o dogma da fé não significa tão só acreditar em Deus e na vida para além da morte, pois esta história da fé e o ritual religioso significam que, para sermos efectivamente iguais, todos temos de ser avaliados no comportamento, e não há avaliação completa ou escapatória se formos avaliados por quem tem o poder absoluto a que chamamos Deus. É precisamente isto que muitos não gostam e não querem; ou seja, o que eles querem é avaliar os outros mas não serem avaliados por ninguém e muito menos por Deus, uma vez que eles pensam que são o próprio Deus; isto é, no seu pensamento, como o homem não pode provar que Deus existe ou que não existe, têm crença apenas na natureza das coisas e não na racionalidade igualitária, querendo sobrepor o comportamento animal ao comportamento humano, e que assim, por natureza deve vencer o mais forte; a sua ideia é ter um colectivo sombra para ser sempre o mais forte e sempre os mesmos a mandar, expondo-se ora contra a verdade mas sob a capa desta, ou a favor da verdade se isso lhe der proveito ou segundo o que for decidido na reunião obscura ou na aprendizagem. Daí que, não podemos ser inquisitórios ou afirmar que a inquisição é um produto religioso e lançar ideias sem os devidos fundamentos, ou sem o diálogo contraditório que é próprio da demência ou imbecilidade, nem definir as coisas relacionadas com a moralidade ou o entendimento sem certificar que não vai colocar as pessoas a praticar algo de forma errada ou distorcida, nem podemos acreditar em tudo o que vem do poder político porque pode parecer mas não ser, ou a intenção, a negligência e a ignorância estarem escondidas (“anguis latet in herba”- significa que sob uma bela aparência se esconde muitas vezes uma grande maldade), e não podemos avançar na vida ou ter uma opinião sem ter mais cuidado ou sem termos a certeza de que a definição da coisa de que estamos a falar está a ser correctamente interiorizada, porque a contrário será uma discussão de cegos; isto é, o conflito será permanente. In – A Revolução das letras, das Crises e dos Direitos.

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