Ditador, político profissional que, independentemente da forma de governo, distribui a sua dinastia pelos cargos de todos os poderes públicos (grupo de família e respectivos cúmplices mercenários), anulando assim o estado público de direito, uma vez que as actividades públicas passam a ser privadas e estas ficam reféns do regime, com as decisões a ser ordenadas entre os seus membros como administradores e por isso sem recurso possível, sejam eles ministros, directores, magistrados ou policias.
Um ditador é sempre um político profissional, ou seja pessoa de pouca visão por não ter passado por várias actividades de trabalho civil e muito menos por dificuldades. Sempre um auto-candidato a cargo governativo, sem ser proposto por referendo e escolha do Povo pelas suas mais importantes instituições civis e religiosas, e que, independentemente da forma de governo, sem passar pelo crivo de um conselho experiente e sem observação de curriculum vitae para provar a competência, sempre auto-proposto e mandatado por um partido ou organização sombra, com intuito de instalar uma verdade ideológica e as respectivas normas ideológicas, consideradas como tais as ideias e necessidades que não advêm da população considerada como um todo (todos os partidos e ideias) e através da participação em referendo pelas maiores instituições civis e religiosas, mas apenas por ideia criada por um dos estereótipos que compõem essa sociedade, ou por chavões e propaganda de uma sociedade cultural apenas materialista (sem incluir a outra parte) e votada por maioria por um grupo, estereótipo ou partido, e que assume o poder sobre o Estado através de uma dinastia de membros distribuídos por todos os poderes públicos que são pagos pelos impostos através de entidades fictícias, orçamentos escondidos e corrupção, tomando gradualmente as instituições, empresas e associações por agentes infiltrados e cujas actividades são substituídas e entregues aos membros da dinastia.